Dois sons aos ouvidos.
Um era de Patrícia, o outro de Ademir.
“Já chegaram? O dia amanheceu?”
Karina franziu a testa, abriu os olhos cansada, o sono ainda não havia se dissipado, e sua consciência estava confusa quando disse, com dificuldade:
— Patrícia, você chegou, por que não acendeu a luz? Acenda a luz, está muito escuro, não dá para ver nada.
Ao ouvir isso, Ademir e Patrícia ficaram surpresos.
Patrícia levantou os olhos e olhou para Ademir, espantada, sem saber o que dizer. O que estava acontecendo com Karina?
A luz não estava acesa? Além disso, a luz da neve lá fora iluminava tudo, estava tão claro.
E ela estava dizendo que estava escuro...
E Ademir estava ainda mais assustado, seu semblante mudou, mas ele se esforçou para manter a calma e se abaixou na frente de Karina.
Levantou a mão e agitou diante dos olhos dela:
— Karina?
O que aconteceu com ela? Não pode estar assustando Ademir assim.
Karina inicialmente achou que estava tudo escuro à sua frente e se