— Porém... — Continuou o desconhecido. — Posso te adiantar uma coisa: tenho provas em mãos. Te garanto que a informação é confiável.
Karina ficou paralisada e perguntou:
— É verdade?
O desconhecido soltou uma risada fria:
— Repito: além de confiar em mim, você não tem outra escolha. Faltam dois dias, pense bem! Não venha me dizer depois que ainda não decidiu. Quando o prazo acabar, não vou mais esperar!
Após dizer isso, a ligação foi encerrada.
Karina segurava o celular, as sobrancelhas franzidas com força, mordendo o lábio inferior.
Seu instinto lhe dizia que o desconhecido não estava apenas tentando enganá-la. Havia verdade nas palavras dele.
...
No dia seguinte, o desconhecido não ligou novamente.
Ademir também cumpriu o que prometeu e não a incomodou.
Na terceira noite.
Karina recebeu mais uma ligação do desconhecido.
— Os três dias se passaram. Já decidiu?
— Já.
— Ótimo. Vou te enviar a conta.
Do outro lado, nem mesmo perguntaram qual foi a decisão de Karina.
Pouco depois, uma men