Karina falou, depois ainda o advertiu:
— Não deixe o ferimento entrar em contato com a água, principalmente o do rosto. Se não tomar cuidado, vai acabar ficando com uma cicatriz, e isso não seria nada bom.
Embora ele não dependesse da aparência para ganhar a vida, era realmente uma pena que um rosto tão bonito pudesse ficar marcado por uma cicatriz.
Depois de guardar a caixa de primeiros socorros, Karina a levou para guardar.
Ademir deu uma olhada no ferimento na mão e riu baixinho:
— O que você fala nunca bate com o que faz... Você é mesmo uma mentirosa.
No fundo do coração de Karina, ela claramente não o odiava tanto assim!
Ele pôs o café da manhã na mesa, e Karina saiu do quarto.
— Senta logo, coma de uma vez.
Ademir puxou a cadeira para ela:
— Hoje consigo terminar mais cedo. À noite, te levo para jantar fora. Assim você não fica todos os dias trancada dentro de casa.
— Ademir. — Karina tomou um gole da canja de arroz e levantou os olhos para ele.
— O que foi?
— Você vem aqui todo