Karina imediatamente ficou vermelha.
Ela não era do tipo que ficava facilmente corada, mas o problema era que estavam todos os seus colegas por perto!
— Ademir! Você enlouqueceu? — Exclamou Karina.
— Karina. — Respondeu ele, talvez por efeito do álcool ou, quem sabe, por um momento de sinceridade.
Ademir segurou a mão dela com firmeza, sem soltá-la, e o hálito de álcool se espalhou pelo rosto dela:
— Não me ignore, não me rejeite, por favor?— Ele então puxou a mão de Karina e a colocou contra seu peito. — Sente só, meu coração está partido de dor.
Esse homem estava fazendo um escândalo por causa da bebida!
Era simplesmente aterrorizante!
— Solta minha mão! — Karina sentia o rosto queimando, já notando os olhares curiosos dos colegas ao redor.
Mas o homem ainda estava na mesma posição, dizendo a mesma coisa:
— Karina, presta atenção em mim, olhe para mim...
Helena, que estava voltando com água, não sabia o que fazer. Ela estava claramente constrangida, e ao mesmo tempo, havia algo de le