Será?
Karina levantou os olhos e finalmente olhou para ele.
Viu o homem cercado por um grupo de pessoas, cada uma segurando um copo de vinho. Ademir, ela não sabia o por quê, não recusava.
Quem queria beber com ele, ele bebia.
Helena olhou para Karina:
— O Sr. Ademir é muito bom contigo, hein.
Karina ficou surpresa e perguntou:
— Como você percebeu isso?
— Óbvio, né. — Helena disse com um toque de inveja. — Ele é o dono do Grupo Barbosa. Diante de uma turma de recém-formados, por que ele faria isso? Não é tudo por causa de você?
Parecia que tinha alguma lógica.
Karina franziu a testa. Mas ela não precisava disso, na verdade, até achava chato.
— Se sente um pouco, vou trazer algo para você comer. — Helena disse.
— Eu vou sozinha.
— Não, melhor não, cuide da sua barriga. — Helena já estava se levantando, então Karina não insistiu.
A festa ainda estava animada, com bebida e jogos.
Logo, Helena voltou com dois pratos.
— Obrigada. — Karina olhou para o prato