Lá embaixo? Que lá embaixo?
Quando finalmente entendeu, Karina levou um susto e, ao mesmo tempo, se levantou apressada.
— Ele disse que está lá embaixo? Ele veio mesmo?
Ademir, sem receber resposta por um longo tempo, se sentiu um pouco decepcionado:
— Posso subir sozinho. Em qual mesa vocês estão?
— Não! — Karina finalmente reagiu e o interrompeu, alarmada. — Espera aí, eu já estou descendo!
— Certo, eu te espero.
Sem avisar ninguém, Karina saiu apressada e desceu as escadas. No saguão, avistou aquela silhueta tão familiar alta, elegante e imponente.
— Karina. — O homem curvou os lábios em um sorriso satisfeito.
— O que você está fazendo aqui? — Karina caminhou rapidamente até ele, mas, em vez de alegria, só havia espanto em sua expressão.
Ademir se sentiu um tanto constrangido:
— Não foi você que me convidou? O que foi? Não está feliz em me ver?
— Eu não disse isso. — Embora, no fundo, fosse exatamente o que estava pensando. — Foi você mesmo que falou que não