Durante o horário de expediente, não era possível entrar nos quartos dos pacientes.
Túlio caminhou por um tempo em frente ao prédio de cirurgia, antes de decidir seguir para o pronto-socorro.
Ele pensava que, com sorte, Karina poderia estar de plantão no setor de emergência naquele dia.
Primeiro, ele foi ao pronto-socorro, mas não a encontrou lá.
Depois, se dirigiu à clínica ambulatorial. E, como um sinal de sorte, lá estava ela, Karina.
Quando a enfermeira chamou o próximo paciente, a porta se abriu, e Túlio pôde vê-la sentada, perguntando com atenção sobre os sintomas dos pacientes. Às vezes, ela estava em pé ao lado da maca, fazendo um exame físico.
Karina estava tão concentrada e dedicada, parecia estar com boa disposição, sem mostrar sinais de preocupação. Tudo parecia bem.
Túlio pensou consigo mesmo: "Será que a raiva do Ademir é só contra mim e não afetou a Karina?"
Se fosse assim, Ademir ainda poderia ser considerado um homem.
Mas, mesmo assim, Túlio não ousou ir embora sem t