Já havia esperado por muito tempo; provavelmente, ele já havia ido embora.
Neste momento, Karina saiu do banheiro e, ao longe, viu Ademir e Júlio atravessando o portão, descendo as escadas.
Não havia tempo para pensar em outra coisa. Karina gritou imediatamente:
— Ademir!
Ademir se estremeceu ao ouvir seu nome e, surpreso, se virou. Viu Karina se aproximando apressada, com um andar quase ansioso.
Ele franziu a testa. Karina ainda não tinha ido embora?
— Ademir! Espere! — Karina, com a mão na cintura, quase correndo, se dirigiu para o portão.
Instintivamente, Ademir franziu a testa. Com a barriga tão grande, ela ainda corria?
Mas logo se lembrou, não importava se Karina estava correndo ou pulando, isso não dizia respeito a ele.
— Ademir... — Karina estava ofegante, mas finalmente chegou até ele. — Posso tomar uns minutos do seu tempo?
Ela ergueu o rosto, com os olhos brilhando de expectativa, como uma cervo pedindo algo.
Ademir engoliu em seco e, com um sorriso preguiçoso, disse:
— Que