Esse resultado não foi exatamente uma surpresa.
Antes de vir até aqui, Karina já havia se preparado mentalmente, não imaginando que conseguiria vê-lo facilmente.
E agora, o que fazer? Apenas ir embora assim?
Karina pensou por um momento, apontou para a área de espera do outro lado do hall e perguntou:
— Posso esperar por ele ali?
— Claro. — A recepcionista não impediu, afinal, a área de espera tinha essa função. — Sra. Barbosa, pode ir para lá.
— Obrigada. — Karina agradeceu e caminhou até a área de espera, onde se sentou no sofá e deixou a mochila ao seu lado.
Em seguida, a recepcionista se aproximou, trouxe um copo de água e disse:
— Sra. Barbosa, se precisar de qualquer coisa, é só chamar.
— Certo, obrigada. — Karina segurou a água e sorriu amargamente.
Esperar... Não havia outra opção.
Talvez, na hora do almoço, Ademir saísse para comer.
Mas, à medida que o meio-dia se aproximava, e a hora do almoço estava quase chegando, a recepcionista percebeu que Karina não havia saído, então d