Karina se sentou à beira da cama e olhou para os dados no monitor. A situação estava realmente muito grave.
— Túlio, eu estou aqui, sou eu, a Karina.
Naturalmente, não obteve resposta.
Karina hesitou por um longo momento, estendeu a mão e lentamente a aproximou da de Túlio. Então, com extrema suavidade, a segurou.
Ela tentou falar novamente, mas sua voz se tornava cada vez mais embargada:
— Nuvem, sou eu, a Karina, a Karina veio te ver, nuvem... — Ela fechou os olhos, e as lágrimas começaram a cair incessantemente. — Como você pôde ser tão tolo? Você estava mal e não me contou? Ficar sozinho, não deve ser terrível? Nuvem, não desista, não me deixe assim. Vai melhorar, tudo vai melhorar. Eu estou aqui com você.
Karina continuou falando, sem parar. Ela não tinha depressão e não conseguia entender como ele poderia estar tão doente. O que ela poderia fazer para ajudá-lo?
Como médica, Karina sabia muito bem que, embora Túlio estivesse inconsciente, ele podia ouvir.
De repente, algo lhe oc