Todos ficaram em silêncio, observando as duas sem dizer uma palavra.
Karina, envergonhada, não sabia o que fazer. Ela realmente não entendia por que precisava passar por tudo aquilo.
Mordendo os dentes, ela tentou puxar Vitória:
— O Ademir não está aqui! Se você quer falar com ele, é só ligar para ele!
Com força, Karina puxava Vitória em direção à porta.
— Não, eu não vou embora! — Vitória, lutando para se soltar, gritava. — Eu quero ver o Ademir! Eu preciso ver o Ademir!
— Eu já falei, ele não está...
Antes que Karina terminasse de falar, Vitória de repente soltou a mão dela e correu para a frente.
— Ademir!
Ademir parou, surpreso. Ele acabava de chegar e não fazia ideia de por que Vitória estava ali.
Sua primeira reação foi olhar para Karina.
E Karina, atônita por um momento, rapidamente desviou o olhar.
Ademir sentiu uma dor no peito.
Enquanto Karina tentava se controlar, os outros colegas observavam atentamente, como se estivessem assistindo a um espetáculo.
Todos já tinham visto n