Karina cobriu a boca, balançando a cabeça e as mãos. Como poderia vomitar na mão dele?
— Rápido! — Ademir estava muito aflito.
Ele não se afastou, e, no final, Karina não conseguiu segurar e vomitou, de fato, na mão dele, sujando também bastante o casaco.
— Desculpa. — Karina parecia muito fraca, seu rosto pequeno e pálido.
— Não tem problema. — Ademir tirou o casaco com tranquilidade, embrulhou ele e jogou no lixo. — Vou ao banheiro.
Ademir se levantou e saiu.
Quando voltou, a camisa estava molhada. Karina lançou um olhar para Ademir, percebendo que ele não estava usando a camisa que ela havia feito.
Karina esboçou um sorriso, mas não ficou exatamente desapontada.
— Como você está se sentindo agora? — Ademir ainda estava agachado à sua frente, olhando para seus cílios espessos, com uma voz baixa e suave. — Você já estava com fome, e agora, depois de vomitar, o estômago deve estar ainda mais vazio. Não consegue comer essas coisas, há algo mais que gostaria de comer?
Karina não responde