O tom de Karina era calmo, mas, para Ademir, soava extremamente estranho.
Ademir inicialmente não queria explicar nada, mas não conseguia mais suportar os sarcasmos de Karina.
— Karina, o motivo de eu ter me machucado foi por sua causa!
— Foi? — Karina olhou para ele de soslaio, claramente cética.
— Foi! — Ademir ficou nervoso, ansioso para explicar. — Naquele momento eu...
— Não precisa dizer mais nada. — Karina o interrompeu, sem deixar espaço para explicações. — Porque, independentemente do que você disser, eu não vou acreditar. Tem certeza de que ainda quer continuar?
Ademir ficou em silêncio.
Observando o rosto impassível de Karina, ele de repente percebeu que não havia mais como resolver a situação. Já não queria mais se justificar.
— Tá bom, não vou mais explicar. Vamos.
Então, segurou a mão de Karina e saiu do quarto.
Desceram as escadas, entraram no carro e seguiram para a Mansão da Família Barbosa.
Quando chegaram à mansão, apenas Wanessa estava lá.
Otávio estava no hospita