Essa frase fez Vitória se lembrar.
Era verdade, ainda não era hora de se render. Vitória não queria perder Ademir, e ainda tinha uma carta na manga!
As lágrimas secaram instantaneamente.
— Já está tarde, vamos descansar no quarto.
— Está bem.
Os dois se viraram juntos, de mãos dadas, subindo as escadas.
Porém, o caminho foi bloqueado por uma pilha de itens de bebê.
Eunice, de repente, levantou o pé e começou a dar vários chutes nos itens, se sentindo muito irritada.
— Seu pai está com uma doença no fígado, e agora nem a cabeça está funcionando direito! Ele acha que, antes de morrer, se ele se arrepender, vai fazer alguma diferença?
— Mãe... — Vitória teve uma ideia e alertou a mãe. — Depois que o papai adoeceu, ele não é mais o mesmo, tem que ficar atenta.
— O que você quer dizer com isso? — Eunice não percebeu a gravidade da situação. — O seu pai seria capaz de sair por aí com outra mulher? Com o corpo dele...
— Não é isso. — Vitória balançou a cabeça, falando co