O marido estava à espera de um transplante de fígado para salvar sua vida, e, por causa da doação do órgão, ele já estava bastante irritado com a mãe e a filha.
Vitória compreendia a situação, por isso não conseguia mais culpar sua mãe.
De repente, um forte som de batidas pesadas na porta metálica ecoou.
— Abra a porta! Eunice, eu sei que você está aí dentro! Abra a porta e me devolva o meu Catarino!
Tanto Eunice quanto Vitória ficaram surpresas, trocando olhares, sem saberem o que fazer.
— O que fazemos?
— Primeiro, ajude ele a se levantar!
— Certo.
As duas mulheres juntas ajudaram Catarino a se levantar.
— E agora?
— Esconda ele, cubra ele com algo. — Disse Vitória. — Depois, saia. Você precisa atrasá-la, não deixe ela entrar!
— Está bem.
Do lado de fora, Karina continuava batendo na porta sem obter qualquer resposta. Já completamente impaciente, olhou para o Bruno e falou:
— Abra essa porta!
— Sim!
Antes que Bruno pudesse agir, a porta foi aberta de dentro para fora, e