— Karina! — Ademir ficou completamente enfurecido, seus olhos imediatamente se tornaram vermelhos. — Você quer morrer?
— O que foi? — Nos olhos de Karina, não havia sequer vestígios de medo. — Você pode ver a Vitória, mas eu não posso ver o Túlio?
— Sim! — A voz de Ademir se elevou, cheia de poder. — Algumas coisas eu posso, mas você não pode!
Num instante, o ar ficou completamente silencioso.
Karina ficou paralisada, sua mente e seu coração ficaram em branco de repente... Ele podia, ela não podia.
Sem dizer uma palavra, Karina puxou o cobertor, se levantou da cama, seu corpo inteiro tremendo de raiva. Pegou sua bolsa que estava sobre a cadeira e foi direto para a porta.
— Karina, pra onde você vai? — Bruno, aflito, se colocou à frente dela.
— Deixe ela ir! — Antes que Karina pudesse falar qualquer coisa, Ademir bradou, furioso. — Se ela quer ir, que vá! Mulher que não está mais comigo, para que ficar aqui? Deixe ela ir encontrar o Túlio dela, que seja!
Karina soltou uma risada amarga