— Karina. — Patrícia tocou em Karina, lembrando ela. — Será que estão te chamando?
Karina finalmente levantou a cabeça e olhou na direção indicada.
Bem ao lado delas, um carro prata se movia lentamente, como se estivesse passeando.
Ao perceber que ela havia notado, o carro parou, e Júlio saiu, abrindo a porta.
— Karina, você está indo para onde? Com essas coisas pesadas, venha, o Ademir disse que te levará. — E, enquanto falava, ele já segurava a alça da mala, prestes a colocá-la no carro.
— Não precisa! — Karina segurou firme, recusando friamente. — Eu vou a pé.
Júlio, sem saber o que fazer, olhou para o banco de trás do carro.
Através do vidro da janela, Ademir viu o que estava acontecendo e imediatamente ficou em alerta.
Ademir saiu do carro na hora, passou por Júlio, pegou a mala e ordenou friamente:
— Abra o porta-malas.
— Claro, Ademir!
Com facilidade, Ademir levantou a mala e a colocou no porta-malas.
Karina, tanto surpresa quanto irritada, correu até ele e agarrou seu braço.
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