A voz de Karina estava ainda mais gelada.
— Não, isso não é uma hipótese. Agora, posso te dizer com toda a clareza: eu não vou pedir desculpas! Jamais!
Ela se soltou de Ademir com um movimento brusco e olhou para Patrícia.
— Patrícia, vamos.
— Já vou!
Ademir ficou completamente paralisado por um instante.
— Ademir, desculpe, foi culpa minha...
— Não tem nada a ver com você. — Ademir franziu a testa e balançou a cabeça. — A Karina falou coisas indelicadas, e eu peço desculpas por ela. Hoje à noite, foi uma confusão. Eu estou indo agora!
— Ademir!
Sabendo que não conseguiria detê-lo, Vitória o viu se afastar. Seu rosto estava tomado por uma expressão de impotência, mas também havia algo mais, um traço de satisfação.
Eles brigaram.
...
No estacionamento, Ademir alcançou Karina e segurou seu pulso com firmeza.
— Bruno, leve a Patrícia de volta.
— Claro, Ademir.
Karina foi puxada para o carro, e ela podia sentir claramente o desagrado dele.
Agora, será que ele co