Karina falou com Catarino por dez minutos:
— Você lembra do que a irmã disse?
— Lembro, sim. — Catarino assentiu repetidamente. — Não vou fazer mais isso, irmã, não fique brava.
Ao ver o irmão mais novo tão cuidadoso, Karina sentiu uma dor imensa no coração.
Ela lhe deu um tapinha na cabeça e disse:
— A irmã não está brava, a irmã está preocupada com você, Catarino.
Nesse momento, o estômago de Catarino roncou alto.
Foi a chance que Patrícia precisava. Ela rapidamente agarrou Catarino.
— O Catarino está com fome, eu vou levar ele para comer. — Patrícia, apressada, puxou Catarino para fora. — Que coisa, até o Catarino está dizendo que está com fome...
No quarto, restaram apenas o casal.
Karina olhou para o homem e, em seguida, abriu a caixa de primeiros socorros.
A caixa estava bem equipada, até com pomada para queimaduras.
— Já deu para esfriar um pouco. — Karina segurou o braço de Ademir. — Vamos secar e passar a pomada.
Ela pegou uma gaze limpa e, cuidadosamente, começou a se