Do longe, uma mão se estendeu rapidamente, bloqueando Catarino à sua frente.
Mas ainda foi rápido demais. O suporte de fogo tombou, e as chamas se espalharam. Muitas faíscas caíram sobre a mão estendida.
Ademir franziu a testa e soltou um breve suspiro de dor.
Karina ficou com a boca aberta por dois segundos, sua mente vazia.
— Ademir! — Ela, instintivamente, puxou o braço dele para verificar. — Deixa eu ver.
Bastou um olhar para que suas sobrancelhas se unissem em uma expressão de preocupação. Não era preciso mais explicações: o contato direto com o fogo de alta temperatura queimou o braço de Ademir.
— Rápido! — Sem perder tempo, Karina o puxou para dentro da casa.
Ela o levou até a pia, ligou a torneira e começou a lavar o braço dele com água fria.
— Espere um pouco.
Karina correu até o banheiro, pegou uma bacia e encheu ela com o gelo que tirou da geladeira.
Ela apontou para Ademir e disse:
— Coloque o braço aqui!
Ademir olhou para ela, mas não se moveu.
— O que está fazendo aí para