Esta noite, às vezes foi extremamente suave, outras vezes, foi bruta.
No final, Karina estava tão cansada que mal conseguia manter os olhos abertos.
— Karina, beba um pouco de água. — Ademir a abraçou, segurando um copo de água, e a fez beber um pouco.
— Obrigada. — Ao contrário da voz de antes, agora a sua voz soava muito mais suave.
Ademir sorriu e respondeu:
— De nada, Sra. Barbosa.
Realmente, entre marido e mulher, algumas coisas não podoam ser ditas, deveriam ser demonstradas por ações.
Ademir se lembrou de algo, se levantou e foi procurar na caixa de remédios. Encontrou um creme e, puxando o cobertor, segurou o tornozelo de Karina.
Ele notou que o calcanhar dela estava machucado.
Ela geralmente não usava saltos altos, mas hoje, durante o casamento, mesmo grávida, usou um par durante a cerimônia. E foi isso que causou o ferimento.
Ademir abriu o tubo de creme, colocou um pouco nos dedos e aplicou cuidadosamente na área machucada.
O creme estava um pouco frio, o que causou uma le