— O que foi? — Ademir ergueu uma sobrancelha, indicando que ela continuasse.
— Nada... — Vitória balançou a cabeça. — Não é nada. Eu vou indo, te desejo felicidades no casamento.
Ela virou de repente e saiu rapidamente.
Existem perguntas que ela não podia fazer. Tinha medo de que, se as fizesse, não teria mais motivo algum para vê-lo novamente!
Ademir ficou parado na porta até que Vitória se afastasse, e só então voltou para o quarto.
Na sala de jantar, Karina estava comendo uma codorna assada.
Isso fez o semblante de Ademir, que antes estava carregado de preocupação, se suavizar instantaneamente:
— Não era para comer macarrão? Não vai esperar?
— Vou sim, estou comendo enquanto espero. — Karina estava visivelmente satisfeita. — Fique tranquilo, é bem pequena, vou comer mais uma e ainda não atrasa o macarrão.
Comer bem era uma bênção, a capacidade de comer era uma dádiva.
Ademir se sentou e deu um tapinha na cabeça dela:
— Muito bem comportada.
Depois que ela terminou o café da manhã, o