— Tem certeza disso? Você não é a pessoa que mais se importa com os sentimentos do Catarino? Não tem medo dele perguntar por que sua irmã não está com o marido? — Disse Ademir, com uma voz firme, enquanto olhava Karina com um olhar penetrante.
Karina ficou em silêncio.
Enquanto ela estava perdida em seus pensamentos, Ademir a puxou suavemente, levando ela de volta para a sala de jantar.
— Não vou deixar você sair. Fique e tome o café da manhã comigo. Se quiser ver o Catarino, poderá vê-lo mais tarde.
Ele a forçou a se sentar à mesa. O lugar em que ela foi colocada ficava de frente para Vitória.
Vitória estava comendo um pão doce recheado a vapor. Ao perceber a presença de Karina, imediatamente colocou o alimento de lado e passou a mão pelos lábios.
— Bom dia. — Disse Vitória, tentando ser simpática.
Karina respondeu com um sorriso forçado, claramente evitando reagir à falsidade da situação. O clima entre as duas estava carregado de desconforto.
Vitória, ainda sem saber o que dizer, ten