Sabendo que Karina ainda iria para as Ilhas Berlengas, Patrícia ficou muito preocupada:
— Não dá para contar a verdade para o Ademir?
Karina sorriu e balançou a cabeça:
— É o meu filho... Ele não tem essa responsabilidade. Não precisa complicar a vida dele.
— Karina. — Patrícia, cheia de preocupação, a abraçou, e lágrimas começaram a cair. — Se você se sentir mal, me ligue a qualquer momento!
— Pode deixar.
...
Às quatro horas, Ademir chegou para buscá-la.
Karina estava pontualmente à porta do Hospital J. Quando o carro parou, ela mesma abriu a porta e se sentou.
Assim que entrou no carro, não disse nada. Apenas se encostou no canto e fechou os olhos.
Ademir virou-se para observá-la. Ela parecia sem energia.
— Você está cansada?
— Sim. — Karina assentiu rapidamente.
— Eu sei que você tem muito trabalho e ainda precisa se preparar para os exames. Seu corpo não é qualquer um, será que não seria melhor você dar uma pausa no que está fazendo?
Karina imediatamente abriu os olhos e responde