Ademir a lançou um olhar:
— Eu não quero saber! Só quero que você faça a cirurgia!
Ademir não soltou a mão dela, parecendo até um pouco magoado.
Karina ficou sem palavras.
Ademir, ferido, estava teimoso como uma criança.
Karina resolveu tratá-lo como se fosse Catarino, tentando acalmá-lo:
— Dr. Felipe é meu professor, ele é uma autoridade nacional em cirurgia...
— Que autoridade, que nada! Não confio nele. — Ademir disse sem expressão.
Não adiantava argumentar.
Karina estava desanimada quando Júlio entrou e lhe disse:
— Karina, é melhor você fazer a cirurgia. Ultimamente, meu irmão tem passado por coisas muito estranhas, e no momento, não podemos confiar em ninguém.
— Mas... — Karina não entendia. — Por que confiar em mim?
Ademir parecia realmente detestá-la.
— Hmph. — Ademir, cada vez mais pálido, continuava com um tom arrogante. — Não é questão de confiar em você! É que esmagar você é tão fácil quanto esmagar uma formiga!
Karina ficou sem palavras.
Ela realmente queria deixar Ademir