Karina olhou para Ademir, com uma expressão tranquila:
— Isso é macarrão instantâneo, estou esperando ficar pronto.
Que tipo de explicação era essa?
Aquela mulher estava brincando com ele?
Ademir conteve sua irritação. Embora o relacionamento entre eles não fosse dos melhores, ela tinha acabado de ajudá-lo bastante.
Ele não podia ver isso e simplesmente ignorar.
Ademir tinha dado a ela um cartão de banco, e ainda assim ela estava procurando emprego e comendo macarrão.
Ele decidiu resolver o problema imediato:
— Não coma isso! Macarrão instantâneo não tem nada de bom. Vou comprar algo para você.
— Não precisa, eu... — Mas Ademir a puxou diretamente para a seção de alimentos do supermercado. — O que você quer comer?
Karina o olhou friamente, sem dizer uma palavra.
— Não vai falar? — Ademir franziu as belas sobrancelhas espessas. — Então eu escolho.
Dizendo isso, Ademir pegou sushi de salmão, leite fresco e ovos cozidos no vapor. Foi direto pagar e entregou a Karina:
— Coma.
Karina aperto