Patrícia mantinha os olhos fechados, enquanto o som do vento preenchia seus ouvidos.
Aos poucos, o som do vento foi diminuindo.
O que ela ouvia agora era o som ritmado das batidas do coração de Filipe e o leve tremor de seu peito.
Filipe olhou para baixo, observando Patrícia, e falou:
— Patrícia, já está tudo bem.
Não se sabia se Patrícia tinha ouvido ou não, pois sua cabeça permanecia enterrada no peito de Filipe.
Filipe curvou os lábios num sorriso e, sem pressa, tentou a acalmar:
— Abra os olhos e veja, já paramos.
Patrícia hesitou um pouco, segurou firme na camisa de Filipe e, lentamente, abriu os olhos.
No início, ela ainda estava um pouco desconfortável; a luz do sol que incidia sobre suas pálpebras era um tanto ofuscante. Ela piscou algumas vezes antes de abrir uma pequena fresta nos olhos.
Finalmente, Patrícia começou a enxergar claramente a paisagem ao seu redor.
Naquele momento, o cavalo de Filipe já havia parado e estava imóvel sobre a grama.
— Viu só? — Filipe sorriu, sua v