Filipe estava ao lado, segurando o balde de lixo para Patrícia.
Quando ela terminou de vomitar, ele lhe deu água para enxaguar a boca, limpou seu rosto e a deixou completamente arrumada.
Embora tivessem contratado uma cuidadora, naquele momento ela se tornava praticamente desnecessária.
— Sr. Pinto, deixa que eu cuido disso.
— Não precisa. — Filipe fez um gesto com a mão. — Apenas organize o quarto, eu cuido da minha esposa.
— Certo, Sr. Pinto.
— Como você está? — Filipe tocou no rosto um pouco frio de Patrícia. — Está se sentindo muito mal? Se estiver, vou chamar o médico. Não se esforce demais.
— Estou bem. — Patrícia sorriu fracamente, com o rosto um pouco pálido. — Só me sinto mal quando vomito. Agora estou melhor.
— Abra a boca.
Filipe colocou um pedaço de fruta seca na boca de Patrícia, que o segurou com um sorriso nos lábios:
— Está delicioso.
Era um sabor agridoce, com um toque mais ácido, exatamente o que agradava ao paladar de Patrícia naquele momento. O doce na boca ajudava