Filipe massageou as têmporas, seguindo Patrícia e tentando a acalmar:
— Não é que eu não queira que você coma. Se você quiser comer essas coisas, é fácil. Amanhã eu peço para os empregados fazerem mais para você.
Depois de muito esforço, ele finalmente conseguiu a acalmar.
Patrícia subiu para tomar banho. Quando saiu, não viu Filipe. Descendo as escadas, ela sentiu um cheiro de ervas medicinais. Provavelmente era o remédio que ela tomava.
Seguindo o cheiro, Patrícia foi até o local e viu Filipe agachado na varanda, ocupado com algo.
Ele estava preparando o medicamento?
A essa hora, os empregados já haviam ido embora.
Ao ouvir os passos dela, Filipe levantou o olhar e apontou para uma cadeira ao lado:
— Se sente. Aqui tem vento e não está quente.
— Certo.
Patrícia se aproximou, se sentou e apoiou o queixo na mão, observando Filipe.
Filipe sabia que era bonito, mas sabia que o olhar de Patrícia não era por causa disso.
— O que você está pensando?
— Estou pensando por que você está prepar