Patrícia estava muito irritada com Filipe. Ela não estava paralisada. Precisava mesmo que ele a guiasse pela mão? Contudo, por mais que tentasse algumas vezes, não conseguia se livrar dele.

No final, só pôde desistir.

Na sala de estar, havia um senhor de cabelos completamente brancos, mas que aparentava muita vitalidade.

— Dr. Dedé. — Filipe se aproximou com respeito. — Desculpe o incomodar, mas é que minha esposa está muito debilitada.

Dr. Dedé acenou com a mão:

— Não tem problema, o mais importante é cuidar da saúde. — Ele lançou um olhar para Patrícia. — É ela?

— Sim. — Filipe conduziu Patrícia até o sofá para que se sentasse. — Patrícia, este é o Dr. Dedé. Deixe que ele examine você, não precisa ter medo.

Patrícia franziu levemente a testa. Ela podia ser indiferente com Filipe, mas não conseguia agir da mesma forma com o Dr. Dedé.

Além disso, era evidente que o médico havia ido até ali especialmente por causa dela.

Independentemente de o Dr. Dedé estar ali por consideração à famíli