— Então ela te procurou? — Perguntou Patrícia, intrigada. — Por que você não atendeu o telefone? Ela está precisando de você.
Filipe ofereceu uma fatia de tangerina a Patrícia e respondeu:
— Você quer que eu vá até lá?
— Olha só o que você está dizendo. — Patrícia revirou os olhos. — É ela quem quer que você vá, por que você está me perguntando?
— Não. — Filipe franziu as sobrancelhas, o semblante ficando mais sombrio. — Ela não me pediu para ir. A situação dela não está boa há algum tempo. Ela me pediu para entrar em contato com um médico, aquele que cuidou de você antes, que é mais próximo da minha mãe.
Patrícia entendeu:
— Ele deve conseguir ajudar a Zara.
— Patrícia. — Filipe colocou a tigela de frutas de lado e abraçou Patrícia. — Eu e a Zara somos apenas amigos, ou melhor, nem isso. Eu só quero ajudar quando ela precisa. Isso não pode?
Claro que não!
A primeira reação de Patrícia foi rejeitar a ideia imediatamente.
Mas, ao olhar para o rosto de Filipe, cheio de expectativa, ela n