Desta vez, tudo caiu sobre os cabelos de Ademir, os deixando completamente brancos.
— Sua pestinha! — Ademir sacudiu a neve do cabelo, balançando a cabeça. — Não corra! Dessa vez estou falando sério!
Ademir formou uma grande bola de neve, a segurando com as duas mãos.
— Não! — Gritou Karina, assustada, enquanto ria e implorava. — Por favor, Sr. Ademir, não faça isso, não faça isso!
Ela juntou as mãos em súplica, piscando os olhos com uma expressão inocente.
Naquele instante, Ademir foi completamente cativado. Como ele poderia fazer algo contra ela? Além disso, Karina ainda não estava com a saúde totalmente recuperada.
— Tudo bem. — Ademir arqueou as sobrancelhas. — Vou te perdoar dessa vez.
— Obrigada, obrigada!
Karina esfregou as mãos e soprou nelas para lhes aquecer.
Ademir ficou com o coração apertado. Ele jogou fora a bola de neve que segurava e tomou as mãos de Karina nas suas, tentando lhes aquecer.
— Está com frio? Isso é o que dá ser tão travessa. Não podia