— Muito bem. — Respondeu Keila. — A senhora sempre tem bom apetite.
— Entendi.
Filipe suspirou aliviado. Isso era bom. Ele só temia que Patrícia, por estar com raiva dele, se recusasse até mesmo a comer direito.
Essa era uma das melhores características de Patrícia.
Independentemente das divergências ou desentendimentos entre eles, Patrícia nunca agia de forma teimosa em outros aspectos.
Ela era uma pessoa razoável, mas, infelizmente, nos pontos cruciais, as razões deles nunca pareciam se alinhar.
Filipe foi até o jardim dos fundos.
Naquele momento, o sol estava perfeito, não muito forte, aquecendo suavemente o corpo.
Ele olhou ao redor. Onde estava Patrícia?
Então ele viu, entre os arbustos, algo longo, fino e vermelho brilhante. Era sua Patrícia.
Patrícia estava vestindo um longo vestido vermelho de lã, deitada na grama, com um chapéu de pescador de pelo de coelho cobrindo o rosto.
Ao lado dela, o celular tocava músicas de sua playlist favorita.
Ela parecia bastante