Com medo de machucá-la, ele bateu suavemente, mas ela não dava sinais de que iria acordar.
Ele começou a se preocupar. Será que ela estava hipoglicêmica? Afinal, o esforço no rio havia sido exaustivo.
Sem ter doces à mão, Ademir foi até a cozinha e pegou um pouco de açúcar. Com uma colher, colocou uma medida generosa.
Segurando o queixo de Karina, ele abriu sua boca com cuidado e colocou o açúcar dentro.
Mesmo assim, ela não despertou.
Ele sabia que não podia a deixar por mais tempo com as roupas úmidas e frias.
Ademir a levantou novamente e a levou para o banheiro. Depois de hesitar por um longo tempo, começou a desabotoar os botões de sua roupa.
Quando chegou ao segundo botão, Karina franziu a testa, como se estivesse despertando.
Imediatamente, Ademir recuou as mãos.
E, de fato, Karina abriu os olhos. No início, tudo parecia turvo, mas, ao reconhecer Ademir, ela despertou completamente.
Karina agarrou o braço dele com força:
— Ademir... É você!
Ademir franziu a