— E também os meus lanches, vou deixar todos para você. — Kauê se lembrou de algo. — Estamos na mesma escola, podemos nos ver todos os dias.
— É verdade. — Joyce ficou animada ao ouvir isso, e de repente a despedida com o irmãozinho já não parecia tão dolorosa. — Tchau, irmão, vou para casa, dormir.
— Tá bom, tchau, maninha.
Karina abraçou Joyce e saiu com ela, entrando no carro.
Vendo o carro se afastar lentamente, Heloísa se sentiu desapontada. Suspirou. A felicidade que sentira ao lado da filha agora se transformava em tristeza com a mesma intensidade.
Levi segurou sua mão e disse:
— A Karina não está indo muito bem? Ela é uma criança forte. Em qualquer circunstância, consegue viver muito bem.
— Sim. — Heloísa suspirou baixinho. — Eu sei, ela cresceu... Não precisa mais de mim.
Agora, era ela, como mãe, quem precisava da filha.
Heloísa abaixou os olhos para Kauê e perguntou:
— Kauê, como você chama a Karina?
Kauê piscou os olhos bem abertos e respondeu:
— De irmã.
Levi riu e disse: