— Tio, a Joyce está com fome.
— É mesmo? — Disse Levi com um olhar cheio de ternura. — O tio está preparando uma comida bem gostosa para a Joyce. Espere só mais um pouquinho, tá bom?
— Tá bom.
Ao lado, Heloísa observava e simplesmente não conseguiu resistir. Estendeu a mão:
— O tio ainda vai cozinhar, Joyce, vem aqui com a tia, pode ser?
Joyce ainda não tinha intimidade com ela. Ficou a encarando por um tempo.
Quando Heloísa já estava prestes a desistir, Joyce esticou os bracinhos em sua direção:
— Me pega no colo.
Heloísa se emocionou. A abraçou, tomada por uma alegria intensa. Seus gestos foram extremamente cuidadosos, como se Joyce fosse feita de porcelana.
Tê-la nos braços fez com que Heloísa se lembrasse de Karina, quando era pequena.
— Ela é tão forte...
Bem diferente de Karina, que só foi gordinha quando bebê. Depois disso, sempre teve o corpo bem magrinho.
Nem mesmo a maternidade pareceu ter deixado qualquer marca.
Nesse aspecto, Karina se parecia bastante com a mãe.
Levi baixo