— Está bem. O bisavô vai se comportar direitinho.
Como Otávio precisava passar por um tratamento naquela noite, Joyce não pôde ficar muito tempo ao seu lado. Ele não queria que a menina visse o processo e se assustasse.
Ademir a pegou no colo e a levou até o carro.
— Papai. — Joyce o abraçou apertado. — Eu vou voltar da próxima vez. Você tem que sentir saudade da bebê, não pode esquecer de mim.
— Como eu poderia? — Ademir sorriu com ternura. — O papai jamais vai esquecer da bebê.
— Está bem! — Ao ouvir isso, Joyce sorriu, toda contente. — Papai, tchau, tchau!
— Tchau, meu amor. — Respondeu Ademir, acenando para ela.
Quando voltou ao quarto, Otávio já havia iniciado o tratamento. Seu rosto começava a se contorcer de dor.
Ademir se sentou ao lado da cama. Otávio então o olhou e disse:
— Ademir, ouça o seu avô. Não precisa ficar aqui comigo todos os dias.
Ademir franziu a testa, claramente relutante em aceitar aquilo.
Otávio era seu avô. Desde pequeno, eles sempre estiveram juntos. Como p