O destinatário do pedido de desculpas e agradecimento, Sr. Ademir, passou a noite no escritório.
Ele pegou um cigarro, que não usava há muito tempo, e uma bebida.
Ele não conseguia evitar.
Ele podia fingir estar calmo ao ver Karina e sua filha partirem, mas não podia enganar a si mesmo quando estava sozinho.
A partida delas deixou um grande vazio em seu coração.
Dor e solidão.
Ele precisava do entorpecimento do cigarro e do álcool para se sentir um pouco melhor.
Mesmo que fosse apenas um pouco...
Preocupada com ele, Maia subiu as escadas para ver como ele estava.
Através da fresta da porta do escritório, viu a fumaça densa e as garrafas vazias no chão.
Queria entrar e o aconselhar, mas sabia que não adiantaria.
Do lado de fora da porta, Maia suspirou impotente.
— Deixe ele se acalmar.
Não era só o Sr. Ademir, até mesmo os empregados não conseguiam aceitar a partida repentina de Karina e sua filha.
...
Maia não conseguiu dormir a noite toda, e logo de manhã foi novamente ver o Ademir.
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