Assim que chega, Joyce já quer encontrar Ademir...E depois, como vai ser?
— Joyce... — Karina tentou a segurar, mas não conseguiu.
Joyce rapidamente subiu as escadas para procurar o tio.
— Tio, tio!
— O que houve? — Ademir saiu do escritório, viu Joyce e seu rosto suavizou. Ele se agachou e abriu os braços para ela. — O tio está aqui.
— Tio! — Joyce se jogou nos braços dele, feliz. — Hoje a professora me elogiou!
— É mesmo?
— É sim! — Joyce tirou a mochila, pegou um caderno de dentro e entregou para ele ver. — Olha, tio! Foi o você que me ensinou escrever!
— Muito bem. — Ademir a abraçou e beijou seu cabelo. Sentiu que sua cabeça estava suada.
— Você orreu? Por que tanta pressa?
Ademir tirou um lenço e limpou o suor dela.
Crianças que não secam o suor podem pegar um resfriado.
Joyce era um pouco mais frágil do que as outras crianças.
Karina os alcançou e, ao ver os dois assim, se sentiu culpada.
Infelizmente, ela ainda precisava continuar sendo uma pessoa fria.
— Joyce. — Karina estend