— Durma. — Karina olhou para ele. — Dormir bem é necessário para se recuperar mais rápido.
— Está bem. — Ademir a abraçou com um braço e brincou. — Você não vai fugir enquanto eu estiver dormindo, vai?
— O quê? — Karina exclamou surpresa. — Para onde eu iria? Estamos em um avião, Sr. Ademir, eu não sou como você, não vou saltar de paraquedas.
— Que bom. — Ademir bagunçou o cabelo curto dela. — É bom ser meio bobinha.
— Eu sou boba? — Karina cutucou o peito dele com a ponta do dedo. — Eu sou doutora!
— Sim. — Ademir riu e assentiu. — Você é muito boa nos estudos, mas no resto...
— No resto o quê? — Karina olhou séria para ele.
— No resto, você é incrível. — Ademir disse sorrindo, a abraçando, suspirando com uma sensação de irrealidade. — Karina, eu não consigo acreditar que isso é real.
Ademir olhou para ela:
— Quando eu acordar, você ainda vai estar aqui, isso não é um sonho, certo?
Ao ouvir isso, o coração de Karina disparou, e ela cobriu os olhos dele com a mão.
— Durma um pouco e ve