A porta foi levemente batida, era a voz de Enzo:
— Segundo irmão.
“Eles voltaram? Há notícias da Karina?”
Ademir soltou Joyce cuidadosamente. Felizmente, ela estava dormindo profundamente, sem chorar nem fazer barulho.
Do outro lado da porta, o semblante de Enzo estava sério, com uma expressão de quem não se atrevia a falar.
Ele não precisou abrir a boca, e Ademir não precisou perguntar, o que precisava ser dito estava claro no rosto de Enzo.
— Segundo irmão... — Enzo falou pela primeira vez, com uma sensação de culpa e medo. — A polícia está lá fora, disseram que precisam falar com você.
Após um incidente tão grave, era natural que a polícia quisesse conversar com os familiares das vítimas.
Ademir assentiu com a cabeça, franzindo a testa, e desceu as escadas.
— Sr. Ademir. — Lá embaixo, quem o esperava era o chefe da delegacia local. Ele cumprimentou Ademir de forma educada, mas séria. — Sinto muito e lamento profundamente pelo ocorrido com a Sra. Barbosa.
Dentro da área de responsabi