Ademir ficou paralisado.
Em um momento de impulso, Ademir revirou a bolsa.
Lá dentro, tudo era sobre Túlio. Era uma bolsa cheia de cartas de amor!
Ademir deu um sorriso frio, empurrando as cartas de volta com força. Ele até lacrou a abertura da bolsa novamente, sem interesse algum em ler aquelas coisas!
...
Ademir estacionou o carro na frente da casa e viu Karina saindo pela porta. Ele apertou a buzina, tentando lembrar Karina de entrar no carro.
No entanto, Karina agiu como se não tivesse ouvido. Nem sequer olhou para Ademir, apenas continuou andando em frente.
Ademir franziu a testa, abriu a porta e saiu do carro, gritando:
— Karina! Karina!
Chamou o nome dela duas vezes, mas Karina não respondeu.
Ademir correu atrás dela, segurou seu pulso e perguntou:
— Para onde você pensa que vai? Entre no carro, vamos para casa!
— Tire suas mãos sujas de mim! Não me toque! — Karina reagiu violentamente, como se Ademir fosse um portador de alguma doença.
Ademir franziu as sobrancelhas, incrédulo: