"Se eu concordar... Será que Ademir vai concordar?"
— Karina? Alô? — Como não obteve resposta, Júlia ficou aflita. — Você ouviu, não? A tia está te pedindo, fale com o Sr. Ademir, por favor, vai?
— Tia...
O som de passos chegou de fora, era Ademir que havia voltado.
Karina rapidamente falou:
— Agora não dá, depois a gente conversa.
Enquanto ela desligava o telefone, Ademir entrou.
Ao vê-la segurando o celular, ele parou por um instante, sorrindo:
— Estava falando ao telefone? Será que te interrompi?
— Não. — Karina sorriu e negou com a cabeça. — Eu já tinha terminado. Pode trocar de roupa, eu já troquei, vou descer para ficar com a Joyce.
— Tá bom. — Ademir assentiu, olhando para ela enquanto ela se afastava.
Karina estava com alguma coisa em mente.
Nos últimos dias, ela parecia estar sempre com o celular, em contato constante com alguém, como se estivesse investigando algo.
“O que será? Por que ela não me conta? Se ela não quer falar, então eu que vou descobrir.”
Não era difícil desco