Sem entender o que estava acontecendo, Enzo e Bruno entraram e ficaram estáticos.
— Segundo irmão? Júlio?
— Todos aqui? — Ademir mexeu um pouco o pescoço e fez um aceno com a mão. — Chegaram na hora certa, vamos juntos!
Enzo e Bruno não ousaram reagir.
Eles sabiam que não deveriam levantar a mão contra seus próprios, especialmente contra o segundo irmão.
— O que estão esperando? — Júlio estava irritado, sentindo dor e odiando os dois, que estavam mais parados do que troncos. — Vamos! Não conseguem perceber que o segundo irmão está incomodado e quer achar alguém para brigar?
— Certo!
— Certo!
— Cuidado! — Júlio não deixou de dar um aviso. — Não machuquem o segundo irmão!
— Pode deixar!
Ademir soltou uma risada fria:
— Quem vai machucar quem, não se sabe!
Em um instante, os quatro estavam brigando.
Enzo e Bruno eram profissionais, enquanto Ademir e Júlio não tinham a mesma habilidade. A luta parecia intensa, mas na realidade, os golpes eram mais barulho e esforço físico do que algo realm