Karina arqueou as sobrancelhas e sorriu:
— Veja só.
Ademir balançou a cabeça, decidido:
— Não vou vê-la.
— Está bem. — Maia, ao ouvir essas palavras, saiu.
Pouco tempo depois, Maia voltou.
Seu rosto estava marcado pela indecisão, claramente sentindo que estava lidando com um problema:
— Sr. Ademir, já falei com ela, mas ela disse que, se não puder vê-lo hoje, não vai embora.
Karina soltou uma risada fria, sem som, como sempre, ela sabia como insistir nas coisas.
— Não vou vê-la. — Ademir franziu a testa, também começando a se sentir incomodado. — Se ela quiser esperar, que espere.
Ele se perguntava o que ela pensava que era a mansão Mission Hills. Se tivesse coragem de ficar muito tempo na porta, certamente os seguranças a levariam embora.
— Tudo bem, Sr. Ademir. — Maia soltou um suspiro de alívio, talvez por si mesma, talvez por Karina.
Karina rasgava uma fatia do pão recém-assado:
— Este pão está excelente, Maia, sua habilidade é tão boa quanto a da Wanessa.
— Não foi ela quem fez. —