Francisca olhou e viu Antônio segurando a mão de Fábio, parado na porta.
— Mamãe, estou com medo de dormir sozinho. Trouxe o papai. Podemos dormir todos juntos? — Disse Fábio.
Francisca quis recusar instintivamente, afinal, ela e Antônio ainda estavam em pé de guerra. No entanto, Antônio não fez cerimônia, pegou Fábio no colo e veio para perto, colocando o menino ao seu lado e deitando-se logo em seguida.
— Vamos dormir, amanhã tenho que trabalhar. — Disse Antônio.
Antônio soava como se estivesse cumprindo um dever. Francisca olhou para Fábio no meio deles, e Antônio parecia realmente não querer falar com ela. Assim, ela não os mandou sair. Colocou o celular de lado e também se deitou.
Enquanto dormia, Francisca teve um sonho. Sonhou que era como uma pequena embarcação em um vasto oceano, balançando ao sabor das ondas. Gemeu em seu sono, o que a fez despertar. Ainda sonolenta, percebeu a presença de uma figura masculina ao seu lado, segurando-a firmemente, com a respiração quente em su