Antônio, naquela manhã antes de ir para a empresa, foi segurado pela mão de Fábio, que disse que o irmão queria vê-lo e pediu para que ele fosse à escola à tarde. Antônio pensou que realmente era hora de ver Breno, então concordou.
À tarde, pediu ao motorista que o levasse para casa.
Quando chegou, Francisca e Fábio já estavam prontos, esperando por ele.
Fábio exclamou imediatamente:
— Papai!
— Sim. — Respondeu Antônio.
Francisca se aproximou:
— Vamos?
Ela já tinha ligado para a família Santos, avisando que não precisava buscar Breno hoje.
Os três entraram no carro, que ficou em um silêncio desconfortável. Fábio, sentado entre Francisca e Antônio, percebeu que precisava fazer algo.
— Mamãe, por que você e o papai não dão as mãos? Eu vi outros pais segurando a mão um do outro com seus filhos. — Disse Fábio.
Francisca também tinha notado e olhou para o rosto sério de Antônio, desviando o olhar rapidamente.
No instante seguinte, Antônio estendeu a mão.
Fábio incentivou:
— Mamãe, segura a