Sílvia vestia um vestido branco, bem arrumada, parecendo bem mais jovem. Quando entrou e viu Fábio, lembrou-se de Antônio quando criança.
— Fábio, eu sou sua avó. — Disse Sílvia.
Sílvia se inclinou, tentando abraçar Fábio. Mas ele se afastou:
— Senhora velha, a senhora está enganada, eu não sou seu neto.
Sílvia ficou sem jeito. Era a primeira vez que ela se encontrava como avó e não sabia bem como agir. Imediatamente mandou seus assistentes colocarem os presentes na frente de Fábio:
— Fábio, isso tudo é para você.
Mais presentes. Fábio olhou e viu uma fileira de seguranças segurando os jogos mais recentes, bonecos e alguns modelos de alta qualidade... Tudo parecia caro. Essa avó má tinha bastante dinheiro e era generosa, bem mais que Gabriela, e parecia mais bondosa.
— Desculpe, senhora, minha mãe me ensinou a não aceitar coisas de estranhos.
Estranho... Sílvia sentiu um aperto no coração.
— Fábio, eu não sou uma estranha, você vai entender isso em breve. Pode aceitar meus presentes se