Francisca sentia dificuldade para respirar, mas felizmente esse beijo não durou muito. A mão de Antônio tocou seu rosto quente e parou, ele abaixou a voz:
- Você se assustou, não é?
Francisca virou o rosto, prestes a sair de seus braços, mas ele a segurou de volta.
- Você está grávida, não se mexa.
- Sabendo que estou grávida, você ainda age assim?
Francisca disse com raiva.
- Nós somos casados, beijar é normal. - Disse Antônio palavra por palavra.
Francisca puxou o cobertor para se cobrir e parou de falar. Antônio não estava acostumado com ela tão quieta.
- Vamos conversar, tudo bem?
Ele nem percebeu o quão insignificante ele era agora.
- Não há nada para conversar, eu vou voltar para o quarto, me solte. - Disse Francisca friamente.
Antônio não concordou e a abraçou mais forte. A partir de agora, ele estaria ao lado de Francisca, evitando que certas pessoas a procurassem.
- Tenho lembrado vagamente da minha infância ultimamente.
Francisca olhou para ele com surpresa, e ele continuou: