Antônio, de soslaio, percebeu a tensão de Francisca e decidiu não fazer mais perguntas. Francisca deu um passo para trás, evitando seu olhar abrasador.
- Vou me arrumar. - Disse Francisca.
Mal deu dois passos e Antônio segurou sua mão, abraçando-a por trás, com a respiração pesado:
- Continuamos.
Francisca ficou um pouco rígida. Antes que pudesse recusar, os lábios de Antônio já estavam em seu rosto, no pescoço...
- Eu não quero...
Francisca tentou resistir, e Antônio parou, respirando intensamente. Não sabia por que, desde que fez amor com Francisca pela primeira vez, ele estava cada vez mais incapaz de se conter e sentia cada vez mais saudades daquela sensação.
- Por quê? - Perguntou Antônio com a voz rouca. Antes que ela pudesse responder, ele perguntou novamente. - Se você não quer, por que voltou a me provocar? O que você realmente quer? Me diga! Tudo o que eu puder te dar, eu dou a você!
Antônio nunca havia se sentido tão perdido antes. Ele havia investigado o passado de Francisc